Fim da Festa! ANAC aprova regra de cobrança de bagagem em voos nacionais e internacionais [ATUALIZADO]

(FOTO: AFP/GETTY IMAGES)

[INÍCIO DA ATUALIZAÇÃO] O Senado brasileiro barrou a decisão da ANAC a respeito da nova regra de despacho de bagagens. Com isso, várias das mudanças descritas no texto abaixo ficam suspensas até segunda ordem. Qualquer outra novidade, nós atualizaremos nesse post. [FIM DA ATUALIZAÇÃO]

Pois é, agora acabou a festa! A ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) aprovou a nova regra, que passa a valer a partir do dia 14 de março de 2017, que os voos comerciais nacionais ou internacionais não são mais obrigados a a oferecer uma franquia mínima para despachar as bagagens dos passageiros.

O que isso quer dizer? Que de agora em diante, toda e qualquer mala despachada poderá ser cobrada pela companhia aérea, além do preço já pago pelo bilhete aéreo. Até hoje, os limites por passageiros eram 1 mala de 23 kg para voos nacionais, e 2 malas de até 32 kg para voos internacionais. Somente as malas que excediam esses limites estabelecidos de quantidade e/ou peso eram cobradas pelas companhias aéreas.

A grande dúvida que paira sobre a cabeça de todos os viajantes daqui pra frente é: “mas os preços das passagens aéreas vai diminuir?” A aposta de muitos é bem pessimista, mas só saberemos quando a nova regra efetivamente entrar em vigor.

Outro ponto de dúvida é: “quando os passageiros precisarão pagar pelas malas despachadas?” A aposta é que será no momento do check-in no aeroporto. Não imaginamos que será permitido pagar pelas malas despachadas junto com a compra dos bilhetes aéreos, pois quem sabe quantas malas levará para uma viagem com meses de antecedência?

Mais um ponto que ainda não foi tocado diz respeito a quanto será cobrado por volume despachado. Provavelmente o que veremos é cada companhia aérea definindo seus próprios valores, mas nada disso ainda é certo.

O que ainda está sendo discutido como um paliativo para essa questão é o aumento do limite de peso de 5 kg para 10 kg na mala de mão.

A justificativa da ANAC é que “as novas medidas colocam o Brasil em um patamar internacional, dão clareza ao consumidor sobre os serviços que estão sendo cobrados e tranquilidade ao mercado do setor aéreo“, mas a verdade é que os viajantes de um modo geral estão bastante descontentes com a nova medida, principalmente aqueles que adoram voltar do exterior cheios de compras.

Além dessa mudança, outras mudanças estão previstas nas novas regras autorizadas pela ANAC. Veja na batela abaixo: